exposição
O título vem depois da instalação da exposição+info
15 jul - 28 ago
A prática de Alex Farrar é baseada no uso artístico da forma de exposição como um espaço partilhado para considerar as formas íntimas e afetuosas em que incorporamos realidades sociais, políticas, ambientais e econômicas.
Para este projeto, trabalhou em colaboração com a bordadeira Maria da Conceição Mansinho, a artesã Ana Medeiros e a artesã e pesquisadora têxtil Sofia Silva para formar uma oficina aberta de bordado. O ato de bordar foi destacado como uma prática relacional e social em que a agência e a participação de diversas formas de conhecimento produzem um ensaio prático sobre comunalidade. Durante nove dias, o espaço-galeria da vaga foi transformado em ponto de encontro para compreender e explorar a relação do bordado com o trabalho, com a manualidade, com o industrial, com o tempo livre, com a cerimónia, a família, os homens, as mulheres, a tradição, a modernidade, identidade cultural, simetria, indagando o que é bordado, o que poderá ser e o que são ou poderiam ser os espaços comuns. A exposição apresenta e dá continuidade a esse processo.