Miguel C. Tavares trabalha como cineasta independente depois de ter estudado arquitetura na FAUP. Foi bolseiro da FCT no projeto de investigação “Ruptura Silenciosa”. Entre os trabalhos realizados destacam-se a série Specific Atmosphere (Portugal, 2016-17), uma coleção de vídeos para a exposição Habitar Portugal 12-14, as curtas-metragens In Between (Hong Kong, 2017), Become Ocean (Açores, 2017) e Cloud Tryptic (2017, melhor filme de marca no Fashion Film Festival); Juntamente com Ana Resende e Tiago Costa, iniciou uma série de filmes que exploram construções visuais através de obras arquitetónicas. Os seus projetos mais recentes são A Construção da Villa Além (em colaboração com Rui Manuel Vieira), um filme que acompanha a construção de uma casa pelo arquiteto suíço Valerio Olgiati num local remoto da costa alentejana (estreia mundial no Festival Internacional de Cinema IndieLisboa de 2017); e Afastado de Quem Fala (Açores, 2017), um filme especialmente dirigido para o site pico.house e destinado a ser exibido no formato de instalação. Em 2018 participou com uma performance inédita de live vídeo no espetáculo At The Still Point of The Turning World (Joana Gama + Luís Fernandes + Ensemble) que integrou a secção Stereo do 26o Curtas Vila do Conde. Juntamente com um grupo de músicos nacionais e internacionais, esteve em residência artística no Porta Jazz/ Guimarães Jazz 2018 que culminou com a apresentação ao vivo do espetáculo “Branco”.
Tem desenvolvido colaborações com diferentes artistas e disciplinas nomeadamente com Nuno Pimenta (artista), José Alberto Gomes/Blackoyote (compositor/músico), Sonoscopia (Associação Cultural — Música Experimental), Carla Pontes (Fashion Designer), Joana Gama e Luís Fernandes (músicos), Nome Próprio (performance e teatro), Ordem dos Arquitetos e OJM (Orquestra de Jazz de Matosinhos), Nowness e Canal180.