10-12-2020
vaga: uma temporada inaugural para nunca dizer nunca
A vaga - espaço de arte e conhecimento abre amanhã, dia 11 de dezembro, com a temporada inaugural We never say never.
A temporada inaugural We never say never ativa-se ao longo de 2 meses, até 14 de fevereiro, com uma exposição coletiva, assembleias, performances, sessões de cinema, programa de conhecimento e a edição de uma publicação.
No dia 11 de dezembro, abre a exposição coletiva We never say never, das 15h às 20h. O fim de semana de abertura da vaga continua com a performance duracional do saxofonista Luís Senra, no dia 12, das 16h às 20h. No domingo, dia 13, está prevista uma visita-guiada à exposição e ao espaço, limitada e para a qual deverá ser feita uma inscrição prévia (através do info@vagapdl.org).
We never say never é um programa expandido e construído no tempo para procurar formas de amplificar novas vozes e destacar as suas pronúncias, inspirando processos de programação que se criam em comum. É um mapeamento possível do ecossistema - sem ter a pretensão de ser representativo ou completo - que acontece para dar ponto de situação das artes visuais e das suas interseções, nos Açores. Faz-se com artistas e participantes que pensam e produzem as artes e a cultura a partir do arquipélago: Alice Albergaria Borges, António Branco & Riccardo T, Bárbara Jasmins, Beatriz Brum, Carolina Maçarico, Carolina Sales Teixeira, Catarina Gonçalves, Catarina Martins, David Pinheiro Vicente, Diogo Lima, Francisco Lacerda, Gonçalo Borges, Isabel Madureira Andrade, Isabel Medeiros, Joana Albuquerque, Joana Franco, João Amado, João Miguel Ramos, Luís Brum, Luís Senra, Margarida Andrade, Mariana Sales Teixeira, Rita Bolieiro, Rita Sampaio e Sofia Caetano.
A vaga pretende dotar a cidade de Ponta Delgada de um espaço com uma escala apropriada e dimensionada para acolher diferentes valências culturais, vocacionado para as artes contemporâneas, com uma programação regular e pluridisciplinar. Sofia Carolina Botelho, da Direção da Anda&Fala, acrescenta que a vaga é “um espaço de artes e não um centro, porque queremos que seja um lugar de amplificação (e não de centralização), um ponto de partida para um programa pensado com múltiplos agentes da cidade e da ilha”. O projeto de arquitetura foi concebido pelos Mezzo Atelier, e divide um antigo armazém na zona das Laranjeiras, numa oficina de trabalho, galeria de exposições e casa para acolhimento de artistas em residência.
Enquanto infraestrutura permanente, ambiciona desenvolver projetos de continuidade como a formação de públicos, o ensino artístico não formal, o acompanhamento de artistas no território e a criação de um programa e conteúdos ano-todo. “É o culminar de um processo da Associação Anda&Fala, que nos últimos 10 anos tem vindo a trabalhar - principalmente através do Walk&Talk. A vaga vai permitir-nos programar em continuidade e trabalhar em proximidade, concretizando uma série de ideias e projetos”, afirma Jesse James, da Direção da Anda&Fala.