Uma equipa de três jovens arquitetos que trabalham e vivem na Madeira, pretende encontrar outros dialetos. A arquitetura como linguagem, produz dialetos regionais que interessa entender, explorar e experimentar, espaços que evoluem como um organismo vivo, endémico. Procuram pequenos elementos arquitetónicos, que constroem
espaços com a mesma proporção entre arquipélagos.
Ser ilhéu é diferente, mas entre arquipélagos, é comum. Entre línguas, regionalismos, culturas e costumes, a influência Atlântica traz a arquitetura a um campo elementar: aproximidade simultânea entre a terra e o mar. Interessa-lhes entender a diversidade dentro desta comunidade de arquipélagos, e os espaços que os tornam comuns. Bem como falar dos espaços ou elementos que caracterizam os locais, pequenas operações arquitetónicas que foram sendo construídas ao longo dos tempos nestes territórios e que com o tempo vão passando despercebidas: os muros de pedra arrumada, as torres mirantes dos Açores, ou os socalcos de basalto e as casinhas de prazeres da Madeira. Interessa-lhes falar e entender espaços que são tão diversos e encontrar o fator comum e insular.