Ultra—Periféricas parte das margens — tanto geográficas quanto sociais — e toma os Açores como ponto de partida para refletir sobre o que significa ser queer em lugares remotos, distantes ou menos visíveis. A exposição celebra o improvável e o banal como meios de resistência às normas culturais e sociais, propondo uma reinterpretação do desvio como oportunidade para imaginar formas alternativas de vida, amor e criação. As práticas apresentadas desafiam limitações impostas por uma geografia subjugada à ideia de centro dominante, transformando a distância que dele nos afasta num espaço de experimentação e resiliência.