Inês Brites (Lisboa) trabalha com escultura, instalação e media, referindo-se ao que é familiar: uma conversa entre rejeição, fragilidade, reconhecimento e afeto. Jogando com técnicas pouco ortodoxas e a tactilidade, questiona as possibilidades de representar a vulnerabilidade e a nossa relação com objetos, corpos e natureza. A sua obra escultórica resulta de uma rede entre objetos encontrados e produzidos que se processam de forma exploratória na análise dos materiais e suas finalidades, mutantes, contraditórias e regidas pela curiosidade impermeável de relacionar materialidades, passado, humor, composições acidentais, encenações, ilusões. A sua abordagem questiona o significado dos objetos, explorando o impacto destes corpos em nós, nas nossas sociedades, através das memórias que recordam as nossas intimidades.