Através de uma caminhada por locais emblemáticos destas duas personalidades, Maria Evelina Sousa e Alice Moderno, percorremos o que imaginamos poder ter sido o espaço da vivência de um amor entre duas mulheres, aqui trazida à luz do dia. Trata-se de uma ficção-narrativa baseada no que não foi apagado pelo fenómeno de work-ghosting a que foi submetido o lesbianismo em Portugal no final do séc. XIX- início do séc. XX e absorvido pela descrição dos factos históricos, com contornos a preto e branco, sem a Luz do amor, sem a falha, a que está associada a não normatividade: uma linha reta sem desvios ou atalhos, propondo um movimento afirmativo do amor lésbico que irrompe com esta caminhada-performance.