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Lake By The Moon resulta num ato de libertação em relação a si próprio e ao que o rodeia, criando pequenos cosmos através da imagem e som e permitindo a entrada a quem o vê e ouve. É um abrir de braços honesto, terapia intuitiva, quase táctil, sem barreiras de género, nomes, espetros. Segue na sua fluidez de sentimento e de interatividade, incentivando e convidando os impulsos do ouvinte, provando que ninguém é firme e sólido. Campo de expressão sem limites, o seu projeto serve sobretudo como exercício de comunicação tanto interior como exterior, através de suaves sonoridades experimentais.
Já atuou em palcos importantes da cena lisboeta como o Titanic Sur Mer ou na Galeria Zaratan, no âmbito do Festival Múltiplo. A este propósito, no rescaldo do mesmo, Rui Eduardo Paes colocou-o com mérito na sua designação de “novíssima geração eletrónica portuguesa”, ao lado de nomes como HIFA ou Francisco Oliveira. Apresentou o seu mais recente EP - World World - com concertos na Crew Hassan e no Festival Impulso, nas Caldas da Rainha.