PMDS é um projeto de música electrónica ambient / techno / experimental de Pedro Sousa (PMDS, Voyagers) e Filipe Caetano (PMDS, Voyagers, Dj Flip). O primeiro com formação clássica em piano e o segundo com muitos quilómetros de pistas de dança, ambos com uma paixão (des)controlada por equipamento analógico, sintetizadores e gadgets que só outros freaks semelhantes conhecerão.
Lançaram o primeiro álbum em 2011 pela editora portuguesa Thisco e fizeram uma digressão por várias cidades portuguesas (Lisboa, Porto, Torres Novas, Portalegre, Açores). Também já colaboraram com diversos artistas e fizeram uma música para o Vide-O-Belisk de Nam June Paik para o Museu Brooks em Memphis. Em 2016, tocaram no maravilhoso Festival Tremor e em 2017 no Azores Burning Summer juntamente com Moullinex, Xinobi e Orelha Negra. Neste
momento estão a preparar o segundo álbum, mudando de um som mais industrial / trip-hop para o ambient / techno.
Ao vivo pegam em parte desse arsenal e fazem questão de fazer uma viagem sónica ao subconsciente, às memórias desvanecidas, ao pensamento abstrato, tocando e manipulando os instrumentos no momento, sem rede, permitindo acontecer algo cada vez mais raro em concertos - o erro humano. Essa dose de improviso faz com que cada concerto tome caminhos diferentes, muitas vezes desconhecidos pelos próprios intervenientes. Pedro Sousa tem como base o seu piano, caracteristicamente envolvido de delays e reverbs, acompanhado de sintetizadores e instrumentos eletroacústicos que construiu. Manter tudo no tempo, baterias e baixos, são a responsabilidade de Filipe Caetano, não tratasse ele os bpms por tu. As suas influências são diversas mas não dispersas, sendo perceptível o gosto pela electrónica alemã dos anos 70 como Tangerine Dream, os trabalhos para cinema de Peter Gabriel e Trent Reznor, Air, Nils Frahm ou Jon Hopkins.