Vivendo e trabalhando desde 2008 em Ponta Delgada (S. Miguel, Açores), onde tem atuado regularmente em dois espaços de referência da cidade (o ARCO8 Galeria Bar e o RAIZ Club), Tape tem já um longo trajeto nos domínios da club music e do experimentalismo eletrónico. Um caminho que começou com um tapete de música, quase sempre a apontar à cabeça ou à pista de dança, em antena aos fins-de-semana na RUM, a Rádio Universitária do Minho, onde foi produtor de rádio. DJ desde 1995, o seu percurso passou por alguns dos mais importantes territórios da cena eletrónica nacional.
Enquanto DJ, entende que um ficheiro MP3 não tem a mesma qualidade que um ficheiro WAV, e que este último não tem a mesma qualidade de um Vinil. Para Tape, é certo que essas diferenças têm implicações nos sentimentos que pretende provocar. Por outro lado, nos seus sets usa suportes digitais legais, embora preferindo os discos. Musicalmente influenciado por Nina Simone, Bobbi Humphrey, Carl Craig, Chet Baker, Curtis Mayfield, Harvey, Idjut Boys, James Brown, Jimpster, Moodymann, Prince, Roy Ayers, Talking Heads, The Clash, Tiago Miranda, Todd Terje, A Tribe Called Quest, Aphex Twin, Red Axes, entre muitos outros. Tape é heterogéneo quanto baste, passa música emocional e gosta de ver as pessoas a dançar.