Ámen, texto de Sandra José, co-encenação e interpretação de André Melo.
Um pai, que podia ser uma mãe; as palavras, que podiam ser silêncios; uma luz, que podia ser uma sombra e gestos, que podiam ser pensamento. Quer-se aqui fazer transpirar a inexplicável força de ser pai e filho num jogo pela vida, pelo ser e pelo crer, e em simultâneo pela própria fé, onde não há minutos que se ganham ou perdem por quem vai à luta ou desiste, e em que a fé será sempre posta em causa.
Aqui, “os gesto são restos do corpo. São aquelas palavras que nos ficam penduradas nos olhos e nos caem nas mãos”.