Luís Senra explora o som na sua relação com o lugar, em particular com paisagens naturais. Através do saxofone e da improvisação, percorre as particularidades acústicas desses espaços, confrontando e potenciando diversas ambiências.
Se até agora tem trabalhado na natureza num contexto site-specific, em Fascínio Suave propõe-se a explorá-la na sua ausência. Convida-nos a uma viagem ao interior de uma floresta imaginada, assumindo o público como o único elemento natural presente. A performance interpreta e transporta para o espaço cénico fenómenos peculiares e fascinantes da floresta, potenciados por uma estrutura visual desenhada pela artista Beatriz Brum, ao mesmo tempo que é resguardado um espaço para a improvisação e imprevisibilidade inerentes à Natureza. O público é convidado para uma experiência sensorial imersiva, para se libertar, vaguear e imaginar estes espaços.