Depois de analisar os tetrápodes de betão que delimitam e protegem o porto de Ponta Delgada, Hipólito propõe uma reflecção escultórica sobre estes objectos, observando a sua a força e matéria, questionando a massa do objecto e a sua ligação ao mar.
A proposta divide-se em três exercícios em que se opõem a densidade e substancia dos tetrápodes.
O primeiro é uma escultura de três cofragens de aço pintadas que são colocadas no espaço publico: na transformação do utilitário para o estético, o tetrápode torna-se numa escultura de memória que cria um novo e inesperado diálogo com o tecido urbano. O segundo exercício é uma projeção de uma animação 3d do tetrápode que irá viajar pela ilha em contextos de paisagem natural e urbana. A animação será projectada numa série de cenários e de espaços possibilitando novas interpretações, interferências e desconstruções. A terceira parte da obra é uma exposição no ARCO 8: uma série de desenhos de tetrápodes que exploram a qualidade escultórica do objecto, sugerindo as sua própria transformação e desmaterialização.
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Instalação
2017 object_10
Materiais: Cofragem de tetrápode em aço pintada
Dimensões: variáveis
Vídeo
2017 draw_08
Materiais: Projecção de vídeo
Duração: 2’47’’
(Colaboração com Nuno Moser)
Desenho
2017 merge_11 #1 | #2 | #3
Materiais: Desenho a tinta sobre Impressão Digital
Dimensões: 1950 x 1200 mm