Programa de Conhecimento
Talk About #1 - Eu Vejo Género+info
9 jul / 21h
A prática curatorial e toda a ética que
lhe está inerente (recordando aqui a
grande diferença entre ética e moral) já
não pode esconder-se atrás da falácia “Eu
não vejo género”. É comum dizer-se que
não se pensa no género do ou da artista
quando se atenta a uma obra de arte.
Mas é necessário reconhecer que uma obra
de arte é sempre resultado de uma série
de processos sociais que são invisíveis no
momento em que a contemplamos. Antes
de uma obra ser exposta numa galeria, num
museu, ou num livro de história da arte,
ela passou por um conjunto de instâncias
de exclusão e legitimação social em que
categorias de género operam de forma
sistémica (in revista Contemporânea (In)
visibilidades de género: práticas feminstas
na produção artística contemporânea,
março de 2017, por Ana Cristina Cachola,
Daniela Agostinho e Joana Mayer).