Nadia Barkate, Bilbao, 1980.
O seu trabalho refere-se ao espaço-tempo do desenho e à sua inércia. Lida com técnicas tradicionais, mas não da forma esperada. São interrompidas por uma forte necessidade de ação e de movimento, um desenho nervoso que revela um conflito entre técnica e desejo. Consequentemente, um desenho de perceções distorcidas: lucidez, alucinação, identidade, interioridade e alteridade. A sua prática apresenta uma narrativa que liga o quotidiano, o manual e a palavra.
É doutorada em Belas Artes pela Universidade do País Basco e tem um mestrado em Arte e Investigação (Increarte) pela mesma universidade (UPV-EHU) onde obteve a sua licenciatura.
Algumas das suas exposições mais recentes ocuparam Galería Marta Cervera (Madrid), Ariatx (Bilbao), Museo Artium (Gasteiz), TACA em Palma de Maiorca, Okela (Bilbao), Bombón Projects (Barcelona), Ethall (Barcelona), entre outras. Também já expôs na Alemanha (Westfälischer Kunstverein, Münster) ou Altes Finanzamt (Berlim), em Praga (Litost Gallery) e na Lapónia (Galleria Nappa, Rovaniemi). A sua obra faz parte das coleções do Museo de Bellas Artes de Bilbao, do Museo Artium e de outras coleções privadas como Candela Soldevilla ou Cervezas Alhambra.