A Colectiva MALVA, composta por Ellen Pirá Wassu e Mar/ta Espiridião, é uma colectiva que agrega, de forma transdisciplinar, pesquisa, curadoria e práticas artísticas ao trabalho do pensamento, da escuta e da escrita.
A Colectiva MALVA nasceu da aproximação de duas vontades profundas de sentir, pensar, ouvir e retomar ancestralidades. É do encontro de Pirá e Mar no território português que surge uma vontade de aprofundar formas de relacionalidade que extrapolem territórios e fronteiras. Nesta procura, a colectiva abre-se a vários públicos para experimentar metodologias de partilha de conhecimentos, interrogar estruturas de poder e significação, e estabelecer diálogos entre - e com - diferentes perspectivas, articulando e nutrindo a intersecção de subjetividades e sensibilidades partilhadas. O projecto da Colectiva MALVA passa principalmente por desenvolver estratégias dissidentes para resistir ao fim da humanidade, e por tentar imaginar o prenúncio do começo de outros mundos.
Ellen Pirá Wassu é indígena, artivista, poeta e pesquisadora de origem Wassu Cocal. Busca confluenciar, através de suas práticas artísticas, políticas e poéticas, performance, ativismo, crítica, estudos contracoloniais, escritas ensaísticas, banho de rio e conversa com flores.
Mar/ta Espiridião é uma pessoa não-binária, curadora, escritora e investigadora, que quer desenterrar histórias e práticas de magia e outras formas de ritualística rasuradas da Península Ibérica, informada por teorias feministas interseccionais e perspectivas queer que questionam construções históricas hegemónicas.