Rodrigo Vaiapraia é um artista transdisciplinar autodidata nascido em Setúbal.
Começa a compor e a tocar canções ao vivo em 2013. No ano seguinte, edita
enquanto Vaiapraia um EP a solo na Experimentáculo Records. Entre 2014 e
2018 a sua música passa a ser um exercício de amor partilhado em trio,
emergindo o formato “Vaiapraia e As Rainhas do Baile” (Shelley Barradas,
Helena Fagundes, Lucía Vives e Ana Farinha). Em trio, edita o LP de estreia
“1755” (Spring Toast Records, 2016), um herdeiro directo e assumido dos
movimentos punk riot grrrl e queercore aclamado por publicações como Público,
Blitz ou Time Out. A fanzine que acompanha o álbum, complementando-o com
experiências visuais e escritas, merece uma recensão da revista americana
Maximum RocknRoll. Passando por festivais como o Super Bock Super Rock ou
o Milhões de Festa, assim como por bares, manifestações e espaços
autogeridos, salas como o Lux Frágil, ZDB e Maus Hábitos ou até por galerias e
museus (MNAC, CAAC de Sevilha), as actuações ao vivo não são apenas uma
oportunidade para expor as canções: são também um momento para criar
comunidade, seja qual for a geografia ou a situação. Com a mesma missiva,
Vaiapraia é um dos fundadores da agência/promotora/produtora Maternidade e
do Rama Em Flor (festival comunitário feminista queer). Colabora pontualmente
com a Plataforma 285 enquanto performer e escreve para cinema com o
realizador Tomás Paula Marques.