WALK&TALK

Desde a sua criação em 2011, o Walk&Talk tem vindo a promover a criação artística ligada ao contexto cultural e geográfico único do arquipélago. Começando como um festival anual, o Walk&Talk evoluiu continuamente, adaptando o seu formato para oferecer um espaço de experimentação e diálogo. Ao longo das suas doze edições, o festival acolheu mais de 500 artistas, curadores e criadores de diversas disciplinas e geografias, que se envolveram com a ilha através de residências, instalações, performances e programas públicos.

Em 2023, o Walk&Talk iniciou uma nova fase, transitando de um festival anual para um formato bienal. Este processo, que culminará na sua primeira edição bienal em 2025, permite um envolvimento mais profundo e imersivo com o território e as suas comunidades. O modelo bienal não só alarga o alcance do programa, como também aprofunda a sua capacidade de promover projetos e colaborações de longo prazo, com residências e desenvolvimento artístico a decorrerem nos anos “off” para preparar cada edição bienal.

A programação do Walk&Talk continua a explorar novas fronteiras em várias disciplinas — artes visuais, música, arquitetura e design — privilegiando abordagens participativas e ligadas ao território. O formato bienal reforça o papel do Walk&Talk nos circuitos internacionais de arte, criando novos espaços de diálogo e posicionando os Açores como um centro de produção artística contemporânea. Curado e programado por uma rede comunal de artistas, curadores e equipas, o Walk&Talk recorre à inteligência coletiva para explorar a criação, experiência e sustentabilidade das práticas artísticas. Este processo é orientado pela direção artística, por agentes locais e por curadores convidados, que contribuem para moldar cada edição da bienal. O Walk&Talk mantém-se comprometido com a transformação do panorama artístico, ao apoiar e partilhar outras posições e discussões a partir de São Miguel para o mundo.

Equipa Curatorial e Artística 2025

Claire Shea (Toronto, Canadá)
Fatima Bintou Rassoul Sy (Dakar, Senegal)
Liliana Coutinho (Lisboa, Portugal)
Jesse James (Açores, Portugal)

Press

"(...) não parece que estive a delinear os traços essenciais de uma Bienal de Artes, mas de um projeto sócio-ecológico de regeneração participativa através das artes e da cultura, e penso que é isso que o Walk&Talk pretende como Bienal. Se, inicialmente, enquanto festival, grande parte das intervenções tendiam a ocupar os muros da cidade (e as paredes do museu e da galeria), hoje, à medida que se constrói o caminho para a Bienal, a relação com o território veio a tornar-se mais enraizada, comprometida e envolvida. Ou seja, a proposta curatorial retira-se da exclusividade material para envergar num conjunto de exercícios artístico-culturais, inter-relacionais, entre as várias agências que compõem as açorianidades."
Benedita Salema Roby, UMBIGO

"Azores, el nuevo ‘Hope spot’ del arte contemporáneo en el Atlántico. El archipiélago, además de paraíso ecológico, se está convirtiendo en un espacio experimental gracias a su festival Walk&Talk"
— Arantxa Neyra, Traveler

“(...) o festival de artes dos Açores constitui-se cada vez mais com um estimulante campo aberto à experimentação e à pluralidade artística”
— Vítor Balenciano, Público

“Walk&Talk was a pioneer in creative tourism (...) and instrumental in encouraging dialogue with the territory, culture and Azorean community”
— Mary Lussiana, Financial Times — How to spend it