Linda Lamignan atuará com música, palavras, e movimento. Colaborando com o ananás e as suas propriedades. Canalizando o conhecimento antigo e atual do ananás para imaginar futuros alternativos. Alguns dos conteúdos da performance desenvolver-se-ão lado a lado com o processo de pesquisa antes de chegar aos Açores e alguns serão criados em troca com as plantações de ananás, paisagens marítimas, e elementos locais dos Açores, nos dias que antecedem o festival. Os figurinos serão concebidos e criados por Serena Coelho. Desconstruindo formas e texturas encontradas na estética das ananás. Tecidos e materiais que acompanham as ondas e correntes circulares do Oceano Atlântico. Trabalhando com elementos que refletem tradições e a representação cultural de ananás no Brasil, Açores e Nigéria. Vídeos criados por Itohan Emonvomwan preenchem o espaço de atuação com fragmentos de memória, emoção, e imaginação. Alterando superfícies com luz colorida e profundidade percebida. Uma forma de transformar o espaço e, por sua vez, de nos transformarmos a nós próprios.